29 março 2013

A chegada em Miami sem GPS parte 2

Se ainda tivesse um guiazinho no porta luvas... pensei, na tentativa de manter o foco do entusiasmo, mas depois que você se acostuma com o GPS, sem chance. Seu cérebro só funciona ligado na tecnologia.
O jeito foi pensar numa saída , sem guia, sem celular com ativação de GPS e  sem GPS que funcionasse,  perdidos em algum lugar de Miami, fomos tentar procurar ajuda em lojas de computadores, game-store que encontrava  no caminho, mas ninguém vendia o mapa dos USA ,nem GPS novo, nada. Acabei indicando pro marido parar numa loja de TI que vi de longe e um rapaz  atendeu-o prontamente tentando baixar os mapas na internet. Sem resultados rápidos  mas com muita boa vontade, o rapaz sugeriu ao marido comprar os mapas por $40,00 direto do próprio site da Garmim, e, sem muita opção -Relaxa, dorme mais um pouquinho que lá vem os downloads, avisou o marido do lado de fora da janelinha do carro! Depois de quase 3 horas, cansados fomos almoçar em algum canto que o rapaz indicou ali perto, voltamos a loja e mais 10 minutos, estaria tudo resolvido.

Pronto! GPS funcionando com mapas novos e atualizados instalados de verdade, pagamos os U$ 40,00 e fomos enfim pegar a estrada já próximo ao entardecer. Infelizmente acabamos perdendo algumas horas da viagem, coisa que pra quem adora viajar e conhecer o máximo dos lugares faz uma diferença danada. Chateada e cansada,preferi passar uma borracha no assunto e  tirar umas fotinhos da cidade. 

O sonho de fotografar as paisagens na ponte até Key West foi frustada pelo anoitecer, ficava com medo de abrir a janela do carro e entrar algum bicho, mas me arriscava mesmo assim,deixava e sentia a brisa da estrada entrar dentro do carro e ouvia o barulhinho do oceano em algum lugar perto de mim, as vezes só via um brilhozinho de leve batendo na água, enquanto o marido dirigia ao meu lado,seguíamos juntos curtindo a estrada escura que tinha pela frente, afinal, na volta o Sol estaria alí mesmo! .)

Mas ficou um aprendizado,confirmar e confiar mapas de GPS com brasileiros que se dizem entender do assunto quando o lance é mapas internacionais, mas que nunca viajaram pra fora, é de longe uma péssima idéia. Parte do mapa estava lá, instalado,mas faltava alguma coisa,como quando você digita o endereço e o número do lugar por exemplo.

Mas nessa ´´perda de tempo´´pudemos perceber que apesar da grande propaganda que se fazem de Miami, ela é uma cidade cheia de contrastes sociais como qualquer outra no mundo. Miami tem muita coisa legal, muito bairro de gente rica, muita cultura, diversão,praias,mas tem também muita gente trabalhadora, que moram e trabalham em bairros simples, e conhecer esse lado da cidade foi interessante. Pude absorver muitas sensações como pessoa e viajante que antes não conseguia ver.Gosto de viver a vida. Mas gosto também de poder enxergar ela como ela é de verdade.Não me importo de que forma. Gosto também de conhecer pessoas.Reais.Isso é o mais legal!

Estacionamento de um centro comercial em Miami
Uma luz no meio de Miami

Comércio em Miami  e local da lojinha de informática que páramos pra comprar ou baixar os mapas.

Ruas de Miami

Miami

Hora do Almoço -Pizza Hut- Miami

Eu, tentando achar o buraco da chave ou a chave, mas este carro aqui, liga no botão.

Ruas de Miami ao entardecer
Bairro lindo e arborizado em Miami!
Entrada do Hotel que escolhemos pra ficar em Key West.
Cookie de Boas Vindas do Hotel.
Quentinho e com muito chocolate.

Todo mundo gostou dos cookies!

Chegada e Lobby do Hotel em Key West. Super feliz!



28 março 2013

A chegada em Miami sem GPS parte 1

21.12.2012 sexta. capitulo 2

Chegamos em Miami em torno das 6:30 da manhã. Nessa época do ano aqui em Miami são 3 horas a menos do que no Brasil por causa do horário de verão.
A fila pra passar pela imigração estava quilométrica. Sorte a minha por um certo ponto de vista. Deixei pra preencher os formulários de imigração depois que desembarquei da aeronave. Acho um saco escrever aquilo tudo! No meu caso são 5 formulários. Um pra cada membro da família e um único pra família toda, e sempre sobra pra mim preencher todos.


Depois de uns 40 minutos na fila chegou a nossa vez, a moça da imigração pega os 5 passaportes,mais os 5 formulários, abre o sistema e começa a fazer a sessão finger right, finger left na maquininha de luzinha verde igual acontece nos filmes americanos onde agentes do governo escanea todas as suas digitais:)


E pra fazer mais suspense, no finalzinho do atendimento, a policial desaparece com 2 dos passaportes na mão e demora longos cinco minutos pra voltar,enquanto o João reclama, querendo ir no banheiro fazer xixi.


Muita calma nessa hora :) A moça junta os cinco passaportes na mão e entrega pro marido enquanto nos dá um "Merry Christmas" com um sorriso meio apagado no rosto nos dando permissão para a família toda entrar em solo americano.

Essa é uma hora sempre gostosa da viagem. Adoro aeroportos! Adoro os Estados Unidos! E mais uma vez chego a conclusão de que, a simpatia americana existe até pra quem não está em um bom dia pra ser simpático. Coisas de americano e um dos motivos porque eu amo tanto esse País!
Logo em seguida , depois de pegar as malas e levar o João no banheiro, nos dirigimos pra saída, passando mais uma vez por um policial da imigração que faz sempre a mesma pergunta. Quanto dinheiro estamos trazendo. Pergunta respondida , o policial solicita a entrega do formulário familiar único preenchido aqui.
Os outros cinco formulários individuais ficaram lá atrás com a moça da imigração que destacou e entregou os cinco canhotos pra anexar ao passaporte de cada um de nós.
Pra quem nunca foi pros Estados Unidos, esses canhotos de formulários são muito importantes. Guarde-os com carinho porque será imprescindível devolvê-los na saída. Funciona como uma espécie de baixa pra você poder voltar quando quiser sem correr o risco de ser barrado na imigração.


Hora de treinar o inglês :)


Miami é linda e estar num país de primeiro mundo é outra coisa começando com o aeroporto.

;

Infelizmente não consigo deixar de comparar, mas como sou romântica espero poder ver o Brasil seguindo os mesmos passos do gigante um dia, São Paulo seria um lugar ideal para testar grandes construções. :)



A viagem pra Miami, começa aqui ,no trem que temos que pegar pra chegar até o terminal de aluguel de carros.
Pela janelinha do trem reparo que construções gigantes estão sendo ampliadas a todo vapor e a Copa de 2014 nem é aqui! O percurso é rápido. Dá uns 3 minutinhos no máximo e logo chegamos. E tudo dentro do aeroporto é enoooorme!



A fila é longa e o marido tenta fazer o check-in eletrônico, mas não consegue, acho que pelo fato de ser época de alta temporada, o sistema tá dando erro e ele resolve ir pra fila.



Junto com o funcionário da locadora, ele decidi trocar o modelo do carro por outro um pouquinho maior. Por causa das ´´malas´´ ele acaba tendo que desembolsar uma quantia além do previsto. Nesse período em Miami e Orlando, as diárias de locação das mini-vans são caríssimas e ambos recusávamos a pagar o preço que as locadoras estavam pedindo. Um absurdo comparado a outros períodos do ano.



Depois do episódio da troca do carro resolvido, descemos de elevador para o estacionamento e fomos "brincar" de escolher os carros que ficam a sua disposição com chave no contato no próprio estacionamento de cada locadora.



Funciona como uma espécie de self-service automotivo. Você escolhe a cor, a marca , a quilometragem e é só ligar os motores. Vruuuummmmm...
Imagina um estacionamento só teu,cheio de carros novinhos, modernos com quilometragem quase que zerada, e de todos os modelos. Diversos modelos de carros esportivos, executivos, vans com portas automáticas , conversíveis a mostra pra sua escolha. Um sonho, principalmente pros apaixonados por carros igual eu, quer dizer, igual o João,hehe.



Terminado a brincadeira, tivemos que dar aquele jeitinho brasileiro e espremer todas as malas dentro do porta malas, porque mesmo tendo trocado por um carro maior,ainda não era uma van e o porta malas não comportava confortavelmente todas as bagagens. E uma mala vazia tivemos que abandoná-la...lá no cantinho do estacionamento, tadinha! :(


Pronto! Achado o GPS no meio das bolsas, todos sentados lá atrás com os cintos afivelados, digitei o endereço no GPS e nada do bendito funcionar. Ok ! Até aí tudo bem! Estávamos debaixo de toneladas de concreto mesmo! Na minha santa inocência achei que o concreto estava atrapalhando o sinal. Resolvemos sair dalí seguindo as placas. Dessa vez mais confiante, mas não menos entusiasmado do que em 2006, quando viemos pra cá sem falar e nem entender uma palavrinha em inglês :)


Com fome, páramos pra tomar café da manhã no Burger King.

E nada do GPS funcionar, começava então um pequeno probleminha no percurso.

Estávamos em Miami e não tínhamos mapa e nem GPS pra continuar a viagem até Key West, nosso próximo destino da viagem. :/

Dica lógica pra gente com juízo, que infelizmente não é o meu caso: Pesquisar antes o roteiro de viagem no google maps  e levar impresso junto contigo a sua rota em casos de acidentes de percurso como este.

Eu só levei impresso as fotografias de onde queria ir :)

Acompanhe as nossas próximas aventuras ...

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